O melhor home broker do Brasil 2010

Para quem pretende começar a aplicar em ações, a primeira questão que se coloca é escolher a corretora mais adequada entre as cerca de 60 que já oferecem o sistema de home broker. A resposta a essa pergunta depende do quanto se pretende aplicar, em que periodicidade e quais os serviços que se considera imprescindíveis. Na carioca Ágora, por exemplo, a líder em negócios via home broker, uma ordem de compra ou venda de ações custa 20 reais (veja quadro acima). Numa negociação de 10 000 reais, a taxa representa atraente 0,2%, mas numa ordem de compra ou venda no valor de 1 000 reais cresce para 2%. No Itaú e na Intra, que usam a tabela da Bovespa como referência, a ordem de 1 000 reais custaria 17,49 reais menos, portanto, que os 20 reais cobrados pela Ágora. Já a de 10 000 reais dispararia para 75,21 reais, quase quatro vezes mais que a concorrente carioca.

Os quesitos abaixo listam as melhores corretoras home brokers do Brasil.

Atendimento

Conquistando o primeiro lugar de forma consecutiva no quesito Atendimento, após o sucesso em 2008, a Geração Futuro atribui o sucesso à união de formas tradicionais de atendimento (e-mail, telefone) a visitas programadas aos escritórios, onde há salas para conversar com os profissionais. Porém, se o investidor não aparecer, o sócio-diretor Wagner Salaverry garante que os próprios consultores vão atrás. “Percebemos que isso é um diferencial que conseguimos manter em relação aos nossos concorrentes”.

Como vice-campeã, a Um Investimentos adota estratégia parecida, enxergando no bom relacionamento com o cliente um ponto enfático de suas operações. “A corretora recentemente aumentou a equipe do 0800 e criou canais de atendimento online, por meio do home broker, e também do telefone”, conta Marcello Giancoli, um dos sócios. A lista das três melhores neste quesito foi completada pela Spinelli.

Custo-Benefício

Nenhum serviço prestado é bom se o preço for inadequado. Sem presença de destaque no ranking do ano passado, a Tov conquistou o primeiro lugar na relação custo-benefício na edição atual. Em entrevista comentando a premiação, a equipe ressalta a boa reentrada no mercado, depois de larga estruturação no ano passado. Nesse sentido, ganha ênfase a preocupação em oferecer produtos que sejam baratos e, ao mesmo tempo, despertem o interesse do usuário. “Nós queremos cobrar não só a menor tarifa do mercado, mas disponibilizar também boas ferramentas”, explica Carlos Fraga, um dos diretores da Tov.

Vice-campeã, a Título enxerga a relação custo-benefício com uma ótica semelhante, destacando a importância de prestar um serviço de qualidade e, ao mesmo tempo, cobrar “preço justo”. “Achamos que esse critério é muito importante na hora em que o investidor decide abrir sua conta e, sem dúvida, permite um número maior de operações”, afirma Márcio Cardoso, diretor da Título. Completando o quadro das três primeiras colocadas neste quesito ficou a Banif.

Home Broker

Quando o assunto foi operar diretamente via internet, a Spinelli, campeã na categoria Home Broker, levou a melhor. Para Rodrigo Puga, diretor responsável pelo home broker da corretora, a conquista da primeira posição deve-se à reformulação do sistema virtual, que recebeu ferramentas de análise técnica e uma sala de chat direto com os analistas. “Nós jogamos fora o que tínhamos e começamos tudo novo, com foco maior no investidor de curto prazo”, explicou.

“Estamos honrados com essa boa colocação e vemos isso como incentivo para continuar melhorando a plataforma”, comentou Roberto Lee, diretor de Marketing e Produtos da Alpes. A segunda colocada no quesito concentra-se na interface que de fato interessa ao investidor pessoa física, seu grande foco. Neste quesito, o terceiro lugar ficou também para a Banif.

Operacional

Também em forte ascensão frente ao ano passado, a Alpes foi a campeã da categoria Operacional, privilegiando caminhos que tornem as operações óbvias ao usuário, sem tantas etapas. Essa linguagem direta é posta em prática principalmente através do home broker WinTrade. “Todo mundo quer qualidade e tranquilidade para operar”, afirma Roberto Lee.

Ocupando o vice, a Ágora enxerga seu status diretamente associado à preocupação com tecnologia. De acordo com Aníbal Cesar dos Santos, “robustos investimentos na infraestrutura tecnológica” garantem a qualidade da área. “Hoje, cerca de 90% das operações são processadas em menos de 1,5 segundo”, explica o diretor-presidente. A lista das três melhores neste quesito foi completada pela Geração Futuro.

Desempenho Geral

Questões particulares são sempre importantes, mas adiantam pouco se o agregado não é bom. Daí a necessidade da avaliação do Desempenho Geral, na qual a Alpes subiu ao lugar mais alto do pódio pela segunda vez em sequência. Para a corretora, o foco em pequenos investidores explica a liderança no ranking. “Nossos profissionais são especialistas no trato com pessoa física. O pessoal é antenado, é dinâmico, com um perfil assim em todas as áreas, seja web design, controladoria ou tecnologia da informação”, conta Roberto Lee.

No segundo lugar geral, a Spinelli persegue crescimento. “Nos últimos dois anos, saímos do Centro e viemos para a Faria Lima. Praticamente dobramos a equipe nesse intervalo, chegando a 120 colaboradores. Fizemos investimentos pesados, montamos uma área de research, aprimoramos nosso departamento comercial; ou seja, estamos em movimento”, diz o diretor Manuel Lois. Já a terceira colocação foi novamente ocupada pela Banif.

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