Em Bu$ca do Primeiro Milhão

Ontem eu estava em uma reunião para o PRIME. Tentei ano passado, mas acabei sendo cortado na última etapa. O consultor que está me ajudando disse que eu rodei, pois não soube direcionar a proposta para o formato em que a FINEP está acostumada a receber. Mas o motivo de escrever este texto é dividir alguns pensamentos que me ocorreram ontem.

Um deles é recorrente na minha vida. Por que eu faço as coisas do jeito que eu faço? Estávamos discutindo o que motiva alguém a empreender e um dos participantes disse que era o dinheiro. Nesse momento me veio à cabeça a pirâmide me Maslow. Antes que você julgue a resposta do participante eu te digo que não tem nada de errado em fazer as coisas por dinheiro se é isso que realmente o motiva. O importante é descobrir o que realmente te motiva.

Para mim uma startup nada mais é do que a extensão do ego do seu fundador. Eu, por exemplo, faço as coisas pelo ego. Certo ou errado, eu pelo menos sei pelo que faço as coisas. E é isso que me completa; pelo menos neste momento da minha vida.

Uma startup no meu caso é uma forma de atingir a auto-realização já que boa parte das minhas necessidades já foi satisfeita de alguma outra forma.

E aí entra um outro acontecimento que ocorreu na reunião do PRIME. Quando perguntaram o que eu fazia, eu disse que especulava na bolsa. Logo veio o argumento que eu era um oportunista e não um empreendedor de alma. Não quis me aprofundar na discussão, pois seria voto vencido. Eu acredito muito que empreender é um estado de espírito. É mais importante o caminho percorrido que o objetivo final.Você não precisa criar uma empresa para ser empreendedor.

Como eu disse acima, minhas empresas são extensões do meu eu. Elas existem simplesmente para satisfazer ao meu eu. Claro que no caminho ela irá gerar empregos e movimentar a economia, mas no fundo eu faço para satisfazer ao meu eu. Alguns chamam isso de felicidade.

Be wise.