A importância de ser pró-ativo

Parece uma coisa óbvia, mas na prática poucos realmente o são. Ontem eu vivenciei uma experiência interessante. Eu estou com um stand da empresa no Aeroporto de Curitiba. Como ninguém se prontificou para a árdua tarefa de ficar entregando folders no aeroporto, lá fui eu para o ingrato serviço. Não é uma coisa que eu goste, mas já que tenho que fazer, devo realizar a tarefa da melhor maneira possível.

Lá fui eu rumo ao aeroporto. Ao chegar, arrumei minhas coisas e comecei a abordar as pessoas que passavam por perto do stand (homens, 30 a 45 anos e com maletas de notebooks). Junto ao meu stand existem outros seis. Depois de algum tempo um “colega” de stand me abordou e disse: A empresa é sua, não é?
Eu respondi: Sim. Mas como você sabe que eu sou sócio da empresa?
Ele: Simples, você está se esforçando muito.

Ao ouvir isso eu fiquei pensando o que leva uma pessoa a fazer algo mau feito. Como já disse outras vezes, eu já fui empregado. E em todas elas eu trabalhei como se eu fosse o dono do negócio. Dei o meu máximo. Sempre trabalhei para aprender. Em todos os trabalhos que eu tive sempre tinha aquela sensação boa no final do mês. Ao receber o salário eu pensava: “Poxa, eles ainda me pagam para eu realizar este trabalho!

Hoje a mesma apatia impera nos stands. Então um outro “colega” chegou e começou a puxar papo comigo. Ele trabalha em uma corretora de seguros, mas diz que pretende abrir a própria empresa. E quando o fizer disse que também iria se esforçar como me viu fazer.

Aonde eu quero chegar? Simples. Se você acha que só precisa ser pró-ativo quando trabalha para si mesmo sua empresa vai quebrar. Pró-atividade é uma qualidade que deveria ser inerente à pessoa independente se ela é empregada ou dona do negócio. Uma pessoa sem esta qualidade dificilmente será bem sucedida. Este tipo de pessoa irá passar a vida inteira trabalhando para outras pessoas. E sempre irá reclamar do trabalho e do patrão. Como diz o meu pai, cada um tem o salário e o emprego que merece. Eu concordo com ele.

Be wise.

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Comments

  1. É a mais pura verdade… ao ler suas linhas não pude deixar de comentar, pois já fui empregado é pensava exatamente como você, eu sempre fazia o melhor que podia.
    Um pensamento interessante que ouvi em uma palesta que participei, que vai de encontro com isso, (infelizmente não me recordo do conferencista 🙂 ao menos do conteudo me recordo!!) é o seguinte, ele disse mais ou menos isso: “Você quer oportunidade melhor do que poder treinar suas habilidades na empresa de outra pessoa !? e ainda ser pago por isso ?”
    Será que o amigo do stand de seguros vai consegir de uma hora para outra encantar os clientes !?!? não seria melhor ele “treinar” agora e quando tivesse a corretora dele tudo ficaria mais facil ! 😉

    Nossa, escrevi tanto que vou plagear o grande wise_guy

    BE WISE ! 🙂

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  2. Meu pensamento também sempre foi esse: dar o melhor de mim. Se você não consegue tornar o ambiente que você trabalha um pouco melhor do que quando você entrou como é que você irá convencer pessoas para que no futuro façam o mesmo na sua empresa? É meio complicado de conseguir, pois isso era para ser aprendido justamente sendo um bom empregado.

    Já indiquei pessoas para trabalhar em cargos que teriam o salário melhor que o meu. E fiz isso sem nenhum problema. Pois no lugar onde eu estava, iria aprender muitas coisas novas todos os dias e teria perspectiva de aumento de salário, era só ter paciência.

    A ansiedade de querer tudo de imediato é outro problema que complementa essa falta de proatividade de algumas pessoas, e é como o post comenta: dá o melhor de si é muito importante já no presente e evita muita dor de cabeça no futuro!

    Um abraço.

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  3. O Valério tem razão!
    “A ansiedade de querer tudo de imediato” – às vezes sem merecer – é o que impede de termos essa visão.
    Encarar as dificuldades como oportunidade de aprendizado é fundamental.

    Ótimo blog,
    já está no Bookmak!

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